sexta-feira, 26 de julho de 2013

Medos

Bom dia!!!

Muitos pais ou responsáveis relatam os diversos medos das crianças e que tentam de diversas formas ajudá-las. Mas fica uma pergunta para os adultos que cuidam dessas crianças: de que forma você está contribuindo para essa criança ter medo? Porque nenhum medo surge do nada. Será que você "coloca medo" nela sem querer, como por exemplo quando ela faz uma pirraça na rua e você diz "Você vai ver só quando chegar em casa", ou "se não tomar banho o homem do saco vai vir te pegar", ou até mesmo será que a criança não está reproduzindo um medo seu?
#procureumpsicólogo





sexta-feira, 19 de abril de 2013

"Meu filho não me obedece..."

Bem, para as crianças não cumprirem com algumas regras, os motivos são diversos, como: as regras podem ser muito rígidas, ele pode estar fazendo algo mais interessante, ele pode estar sentindo raiva, medo, etc.

Mas enquanto pais e educadores, pergunto se sabem a diferença entre uma ordem e um pedido. Um pedido pode ser negado e a entonação do mesmo é em forma de questionamento. Logo, a criança tem o direito de aceitar ou não realizar a tarefa.
Já a ordem, esta deve ser cumprida. Devo estar ciente que a criança está escutando a ordem, de preferência falar olhando para a criança, num tom de voz firme, sem gritar. Não é muito eficaz dar uma ordem gritando da cozinha enquanto a criança está na sala. Uma ordem deve ser repetida no máximo até 3 vezes. Caso contrário, dificilmente a criança vai executá-la.
Outra coisa: a regra deve ser clara e objetiva. Nada de chantagem: "se você não fizer isto, não vai receber aquilo". Regra é regra e troca é troca.

 

"Filhos difíceis de educar"


Recomendo para pais. Capítulos breves e com explicações práticas e simples sobre como lidar com os filhos, sobre o papel de ser pai.

O BRINCAR

Bom dia!

Hoje gostaria de falar de um tema super simples, mas acho que de tão simples, acaba sendo deixado pra lá. Com tantas “obrigações e tarefas da atualidade” (tanto para adultos como para crianças e adolescentes), acabamos não valorizando o BRINCAR.

Pais, vocês estão brincando com seus filhos? Brincadeiras que tenham olho no olho, toque, ganhar e perder, ou simplesmente SE DIVERTIR!

Criança precisa brincar. Criança aprende muito brincando. Brincando de casinha, brincando com jogos de tabuleiro, brincando com qualquer sucata, brincando de fazer de conta, brincando com massinha, argila, etc. Elas desenvolvem muitas habilidades brincando.

E nem adianta fingir que está brincando com a criança: elas percebem. E não gostam de ser enganadas.

Pensando nesse tema e recordando um pouquinho da minha infância, lembro de alguns poucos momentos em que meus pais sentavam comigo para brincar de Lego®, de quebra-cabeça, de “onde está Wally?” e que nesses momentos eles reforçavam minhas habilidades, eles me davam verdadeira ATENÇÃO, aquela atenção única e sincera que todos os filhos gostam e esperam. Me sentia querida, esperta e feliz, muito feliz.

Às vezes pais se queixam que a criança não está se comportando bem, que está “impossível”, que enrola para fazer o dever, etc. Pra que será que elas apresentam tal comportamento? Seria uma forma de ter a REAL atenção dos pais? E se os filhos não fizessem essa “bagunça”, será que teriam atenção de seus pais?

AH, brincar também faz bem para o adulto! Ele aprende a relaxar, a não se cobrar tanto, a se divertir.

Brinque com seu filho (mas não esqueça do limites também - elas precisam dos dois).

quarta-feira, 20 de março de 2013

Diagnóstico médico

Bom dia,

Hoje gostaria de falar no assunto do diagnóstico médico. Concordo com o pensamento de que a vida atual está muito "ansiosa", as coisas são "pra ontem", temos que mostrar eficiência, agilidade e dinamismo principalmente no âmbito profissional.
Na área da psicologia o profissional tem a limitação de não poder fechar um diagnóstico. Quando necessário, encaminhamos a um psiquiatra, neurologista, ou outro profissional, dependendo do tipo de queixa, para fechar esse diagnóstico (ou não). O que percebo é que muitas vezes o diagnóstico é dado muito rapidamente. Mas venho aqui falar da importância de um diagnóstico para a família: Quando um médico fala que o(a) filho(a) tem o TDAH, tem um TID (transtorno invasivo do desenvolvimento, como autismo), depressão, dislexia, entre outros, gera um impacto e uma ressignificação do olhar para esse indivíduo. Há um certo alívio, mas algumas vezes (ou muitas vezes) pode gerar muita aflição e angústia, podendo chegar até mesmo a negação do transtorno diagnosticado.
Quando isso acontece, a família pode pedir a opinião de um segundo ou terceiro profissional.
Mas sempre considerando que algumas muitas pessoas/profissionais tem essa necessidade (não sei de onde ela vem) de dar um diagnóstico rápido. E só lembro de uma frase que li algumas vezes:
"Conheça todas as teorias, domine todas as técnicas, mas ao tocar uma alma humana, seja apenas outra alma humana..." de Carl Jung.
O que quero mostrar com isso é que às vezes preocupa-se muito em fechar um diagnóstico, mas se esquece de olhar para o indivíduo e não só para os sintomas. Com isso, muitos diagnósticos são concluídos de maneira EQUIVOCADA, trazendo mais transtornos para a família e principalmente para a criança.
Fica a dica aos pais para que nesses casos eles pesquisem muito quando receberem um diagnóstico de qualquer natureza e não tenham tanta pressa! Um trabalho multidisciplinar e interdisciplinar ajuda muito quando os profissionais se disponibilizam a trabalhar dessa forma (o que é muito bonito, mas muito difícil hoje, ainda mais com as agendas lotadas dos médicos dessas áreas). 
Uma boa semana para nós!






segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

(pais) CORAJOSOS



Assisti o filme “Corajosos”, indicado por pai de uma paciente/cliente que acompanhei.
O filme eu indico para todos, mas principalmente para quem é PAI.
Muito interessante a forma como o filme aborda o tema e como os pais não sabem e não imaginam que podem fazer mais do que já fazem. E mais: mostra COMO fazer, em cada situação única.
Mostra a situação daquele pai que vive com o filho, mas que acha que já faz seu papel, pai que tem filha, mas que não “entra no mundo” da filha e acha que está com a razão, pai que acaba protegendo demais, mas só protege e não mostra que ama e que se preocupa, pai que arranja desculpas/álibis para não exercer seu papel de pai.
Mostra que alguns pais só se preocupam em ser o PROVEDOR. Mas provedor só de coisas materiais. Acho que essa palavra pode abranger mais coisas. O pai pode ser PROVEDOR DE CARINHO, PROVEDOR DE AMOR, PROVEDOR DE EDUCAÇÃO, PROVEDOR DE LIMITES, PROVEDOR DE ATENÇÃO, PROVEDOR DE CUIDADO, PROVEDOR DE AMIZADE, PROVEDOR DE COMPANHEIRISMO.