domingo, 5 de julho de 2015

8 passos para colocar regras nos pequenos, estilo Supernanny!


Para aumentar o comportamento positivo e estabelecer uma rotina na casa, sugiro usar um sistema de pontos por consequências. Às vezes não deixamos claro o que queremos de nossos filhos e esse quadro é uma forma de deixar a rotina mais prática e divertida. Vale muito a pena! As crianças se divertem e os adultos também!

1-      Seja direto e fácil de compreender:
Escrever textos ou frases que tem várias possibilidades de interpretação pode confundir a criança, além de não gerar muito interesse. Se for fácil de compreender, a criança acaba tendo mais estímulo para participar e cumprir com o que é proposto.

2-      Não coloque mais comportamentos do que a criança vai dar conta de cumprir.
Escolha uns 6 comportamentos desejáveis. Como tomar banho, escovar os dentes após as refeições, guardar os brinquedos depois de brincar, etc. Quando a criança não obedece em quase nada a gente acaba querendo colocar todos os comportamentos possíveis. Mas temos que ver o que é mais importante e ir com calma. A criança precisa ir sendo reforçada aos poucos e vendo que é bom ter comportamentos adequados.

3-      Coloque comportamentos que a criança consiga cumprir, de acordo com cada idade.
Não adianta, por exemplo, pedir que uma criança pequena limpe um banheiro, por exemplo. Ou, se ela não dorme no quarto dela, que ela comece a dormir de um dia para o outro. Hábitos são difíceis de ser mudados e o objetivo é facilitar a vida da criança e não complicar.

4-      Peça para a criança te ajudar a escolher as recompensas (e varie com o tempo)
A criança pode te ajudar a escolher as recompensas que ela irá receber. Ajuda a ficar mais atraente e ela acaba se engajando mais na “causa”.

5-      Não demore em pontuar os comportamentos.
É importante que o comportamento seja pontuado imediatamente, seja com carinhas felizes e tristes, ou estrelinha, coração, o que preferirem.

6-      Use figuras e deixe o quadro divertido e gostoso de acompanhar
Crianças são crianças. Abuse da criatividade para tornar o quadro atraente para as crianças e para a gente também. Vai ser divertido!

7-      Use recompensas simples e divertidas
Não é necessário colocar recompensas do estilo “ir a Disney” ou “ganhar um Play Station”. Criança valoriza coisas simples da vida. Devíamos aprender mais com elas, que tem muito a nos ensinar. Até porque as recompensas devem ser semanais. Então abusem de recompensas como “tomar sorvete”, “dar uma volta de bicicleta no calçadão”, “ir ao cinema”, etc. Claro que de acordo com o gosto da criança e da realidade da família. Nada de sacrifícios financeiros. Usem a criatividade. Vai ser divertido e muito gostoso para todos!

8-      Mantenha o programa até o comportamento melhorar
Não mantenha o sistema de pontos por bom comportamento indefinidamente, mas até o comportamento melhorar. Diga e mostre a ela como o programa de pontos ajudou-a a melhorar sem comportamento.


domingo, 28 de junho de 2015

5 dicas de como lidar com comportamento de Birra


Acho que muita gente que tem filhos já passou por situações onde a criança se comporta com birra, seja  para conseguir o que quer, ou por estar com sono , ou com fome, ou dando sinal de que alguma coisa não vai bem.  O comportamento de birra é natural até uma certa idade, pois a criança ainda não aprendeu a pedir de outra forma. Mas ela pode crescer e continuar usando o mesmo comportamento, o que incomoda muitos pais e é onde eles acabam cedendo para o choro parar o mais rápido possível. O problema é quando isso se torna um padrão e a criança não sabe conseguir pedir ou sinalizar sua vontade ou necessidade de outra forma. Aqui vão algumas dicas de comportamentos para tentarmos diminuir ou até cessar a birra nas crianças:

1-      Faça cara de paisagem.
Crianças sabem que o comportamento de birra incomoda os adultos e a gente faz questão de demonstrar isso através da nossa expressão facial, ou pelo nosso comportamento de falar mais alto, dando rapidamente o que a criança pediu ou até mesmo dando atenção a mais para a criança.
Por isso, dependendo da situação, é importante mostrar a criança que estamos no controle, mesmo que no fundo não acreditemos nisso (pelo menos no começo). Para isso, investir na cara de paisagem e não demonstrar incômodo é uma reação importante

2-      Se tiver que ceder, use “eu deixo”.
Tem criança que parece querer se opor ao adulto de propósito, só para testar o que ele vai fazer. Acreditem, isso já aconteceu diversas vezes comigo na prática clínica e é mais comum do que imaginamos.
Quando não temos saída, é importante mostrar a criança que fomos nós que permitimos aquele comportamento, mesmo não estando de acordo. É incrível como muitas crianças desistem de fazer aquilo que antes estavam teimando em fazer.

3-      Dê ordens diretas
Na nossa cultura, aprendemos a usar uma espécie de “chantagem emocional” para convencer a criança de mudar algum comportamento. Na maioria das vezes percebo que não funciona.
É importante dar ordens diretas, com consequências. “Se continuar fazendo birra, você vai ficar sem assistir desenho hoje”.

4-      Use o cantinho da consequência
Apesar de achar que o melhor comportamento é não dar atenção ao comportamento de birra, o “cantinho da consequência”, ou tempo chato, ou cantinho da disciplina, do pensamento... é usado quando a criança usa da agressividade junto com a birra.
Daí, a conta para a criança ficar no cantinho da consequência é que fique 01 minuto por idade, se tiver 5 anos, fica 5 minutos. E não é para deixar a criança com raiva e nem com medo, mas é para a criança ter consequência para o comportamento agressivo. Se feito na hora e com frequência, com o tempo a criança acaba diminuindo o comportamento de birra, pois não vai querer passar aquele tempo chato de novo.

5-      Reprove o comportamento e não a criança
Nossa mania de rotular acaba tendo consequências ruins pra gente e pra criança. Ao invés de falar “Você é bagunceiro”, melhor dizer “não gostei da bagunça que você fez na sala”.
Quando rotulamos muito, a criança acaba jogando tudo para o alto e não muda o  comportamento. Ela pensa mais ou menos assim: “se eu sou bagunceiro mesmo, pra que eu vou me comportar direito?” e acaba que muitas vezes a gente esquece  de valorizar o comportamento adequado que a criança tem porque já estamos esperando aquele momento que ela vai fazer a bagunça.





quinta-feira, 25 de junho de 2015

Orientação Vocacional - Ajudando na escolha de uma profissão



Muitos adolescentes mostram dificuldade de escolher qual curso fazer depois do Ensino Médio. Eu mesma fui uma dessas adolescentes que entrou numa faculdade sem ter a menor ideia do que queria para a vida e, logo no 1° período, entrei em desespero e percebi que tinha algo muito errado: não me identificava com as matérias, com os professores, com as aulas, até com os colegas. Parecia que eu era a errada disso tudo e foi aí que minha mãe sugeriu e me levou para fazer Orientação Vocacional com uma psicóloga. Daí consegui fazer minha escolha com muito mais clareza. A psicóloga não escolheu por mim, mas me mostrou os caminhos para fazer uma boa escolha. E, após 10 anos, cá estou, colhendo os frutos das sessões de Orientação Vocacional.



Como funciona a Orientação Vocacional?
A Orientação Vocacional é feita através de sessões, no meu caso trabalho com 8 a 12 sessões, incluindo entrevistas, tarefas para casa e testes psicológicos, todos reconhecidos pelo CRP-Conselho Regional de Psicologia.
Durante as sessões trabalha-se questões da história familiar do cliente, autoconhecimento, habilidades, interesses, dificuldades, metas para o futuro, além de pesquisar e conhecer os cursos e profissões.
O segredo de uma boa Orientação Vocacional é o cliente conseguir reconhecer suas características, suas qualidades e dificuldades e também conhecer sobre as profissões e cursos de seu interesse. Saber quais dificuldades ele pode enfrentar e se ele está disposto a isso.
É um processo muito legal. Alguns clientes não chegam completar toda o processo de O. V., pois através de algumas perguntas alguns acabam encontrando a resposta e seguindo seus caminhos. Vai de cada um. E nada impede dele mudar de opinião depois de um tempo. O importante é ele saber como escolher, por que e, principalmente, para quê escolher. Daí ele pode ter clareza e chegar aonde quiser.